ANO XVI

ANO XVI - Dezesseis anos informando sobre o mundo do trabalho

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

EMPREGO EM QUEDA - Aumenta a competitividade

Passado o período das eleições, o calor do debate diminui e a realidade volta a se apresentar sem propaganda e sem maquiagem. Como dissemos em mais de um artigo aqui publicado, o nível de emprego é diretamente proporcional ao crescimento da economia, ou seja, economia estável significa mais empregos e economia estagnada significa menos postos de trabalho.

Não precisamos ir muito além em estudos de economia para entender que o Brasil está em um momento muito difícil e que logo a conta chegará aos lares dos brasileiros. Com um rombo de mais de 60 bilhões, dívida pública na casa dos trilhões e indústria enfraquecida, os empregos ruirão.  Na Indústria, que é um termômetro da situação, os empregos diminuem pelo sexto mês consecutivo e antes disso, também apresentou quedas consecutivas. Outros setores também não apresentam números otimistas.

A pesquisa recente do IBGE, mostrou queda de 0,7% no número de empregos no mês de setembro. Diminuiu também o número de pessoas ocupadas, num pior nível desde 2009, a trigésima sexta queda no período comparativo.

Dos 14 Estados pesquisados, 13 apresentaram recuo, assim como dos 18 setores pesquisados, 17 recuaram no número de postos de trabalho. Os Estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul foram os que tiveram as maiores perdas de empregos. Já os setores mais atingidos foram o de Máquinas e Equipamentos (que indica também a diminuição dos investimentos), Metalúrgico, Calçadista e Eletroeletrônicos
.
Com o quadro negativo que se apresenta e que atingirá os lares dos brasileiros cedo ou tarde, resta aos trabalhadores estarem preparados, melhorando suas condições profissionais e de conhecimento para dias mais competitivos, onde a busca pelo emprego será mais difícil.


Me ocorreu agora que podemos comparar a busca por uma oportunidade de trabalho com o processo de seleção natural postulada por Darwin, onde os mais adaptados sobrevivem. Não basta ter uma qualificação profissional apenas. O trabalhador deve ter outras características que complementem a sua qualificação, como comportamento profissional adequado, boa cultura geral, por exemplo, capacitando-o para competir em melhores condições.

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