ANO XVI

ANO XVI - Dezesseis anos informando sobre o mundo do trabalho

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

BRASIL TEM A PIOR POSIÇÃO DA HISTÓRIA NO RANKING DE COMPETITIVIDADE

Há algum tempo publicamos aqui um artigo sobre a decadência da produtividade brasileira. Em 2012 estava na 48ª posição, caiu para 57ª posição e agora, em 2015, passa a uma vergonhosa 75ª. O Brasil deveria estar galgando posições no ranking, mas está rapidamente fazendo o caminho inverso, devido às políticas adotadas pelo governo. Dos 12 critérios analisados, o Brasil decaiu em 9. No quesito Educação e Treinamento o país ficou na vergonhosa 93ª posição. No indicador Ambiente Macroeconômico ficamos na 117ª posição. Pontos como Tributação ruim e ineficiente, Infraestrutura deficiente e defasada, fornecimento de energia (eletricidade), Educação de péssima qualidade e Saúde, também pesaram na queda no ranking. Dentre os países da América do Sul, ficamos atrás do Chile, Peru, Colômbia e Uruguai.

Enquanto outros países buscam melhorar seus níveis de educação, para a desenvolver e reter talentos, o Brasil faz o contrário, aprofundando cada vez mais o abismo com os países mais competitivos. Em nenhum momento, o poder Executivo ou mesmo o Legislativo, moveu um só dedo para aprimorar as políticas tributárias e a infraestrutura do país, por exemplo.

O quesito Confiança também foi responsável pelo salto negativo no ranking – 121ª posição. Esse indicador analisa as instituições, as contas públicas, pesando também os escândalos de corrupção generalizada nas instituições públicas, principalmente nos altos escalões. No indicador Ética e Corrupção, o Brasil ficou na 138ª posição, ou seja, a antepenúltima, somente a frente de Paraguai e Venezuela.

Abaixo, alguns indicadores analisados pelo estudo. No final deste artigo há um link para o ranking completo com todos os indicadores e subdivisões (em inglês)



O ranking é realizado pelo Fórum Econômico Mundial e os dados brasileiros foram pesquisados pela Fundação Dom Cabral.

Veja o ranking completo:


Para visualizar ou baixar o relatório completo:

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